Assisti ontem ao filme Comer, rezar, amar. Acho que o nome está na ordem errada melhor seria: Rezar, comer e amar e certamente alguém vai achar que melhor seria Comer, amar, rezar.
A Julia Roberts, mais uma vez matou a pau. O filme é médio, um pouco arrastado e não recomendo levar a namorada, a chance de levar um pé na bunda ainda dentro do cinema é grande. O filme é uma apologia à solteirice, a busca do “Eu” interior, meio aquelas frescuras do Paulo Coelho de encontrar a espada e tal. Muito bonito pra que é escritor e ganha milhões por mês. Uma utopia. Mas acho que valeu o ingresso.
Certa parte do filme os personagens dão nomes a cidades famosas, Nova York-Ambição, Veneza- Paixão, Roma- Sexo. Legal né?
Na minha opinião o apelido da minha cidade seria: Taquara: Catraca.
Outro lance legal foi que cada um dos amigos se auto-definia com apenas uma palavra, é claro que pensei qual palavra eu seria, e pensei: Gilson- Emoção.
Sou cercado delas, quase um caçador de emoção. Quando ela não me procura eu a procuro.
Amo demais tudo, amo minha casa como nunca ouvi alguém dizer que ama a sua, amo minha família e filhos mais que o normal, ao menos pra mim. Amo meus amigos, meu gato, minha namorada.
Mas como nem tudo são rosas, tenho meus momentos de ódio. Me deixe esperando e logo sou tomado pelo caboclo brigador, me fure a fila, ultrapasse pela direita ou me corrija quando estiver errado e verão a fúria em sua plenitude.
Quando a maré da minha vida está com bandeira branca ou amarela logo dou um jeitinho de navegar por águas mais profundas e revoltas. Adoro bandeira vermelha e preta. Claro que tem repuxo, mas vale a pena.
Adoraria ver todos que cruzam pelo blog deixar a sua auto-definição. Perca só dois minutinhos que vale a pena.
Leitor: Coragem