quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

BBB um fiasco!


É foda gostar das coisas erradas como torcer para o Botafogo, Atlético Mineiro, gostar de música Sertaneja, Zorra Total, torcer para o Barrichello, filiar-se ao PT e ser apaixonado pelo Big Brother.

Desde a primeira edição do BBB que eu não perco um episódio, simplesmente adoro relações interpessoais, admirar a burrice alheia e em raras vezes, no programa, a inteligência.

Confesso que em raríssimas ocasiões me senti tão manipulado pelo Boninho e sua turma. A rede Globo bateu todos os recordes de babaquice, idiotice e arrogância, trazendo para dentro da casa um bando de idiotas, feios e burros. Apelaram de todas as formas para baterem A fazenda em audiência, colocaram lá mulher de programa, gays, transexual, negro, gorda, feio etc. A emissora se esconde atrás de um discurso democrático e desprovido preconceito mas na verdade coloca em uma jaula o que julga ser os seres diferentes. Isso nada mais é que preconceito. E, como se não bastasse, burlaram as regras e vão trazer de volta a transsexual, para saciar a ignorância dos telespectadores e buscar mais audiência às custas dessa menina que vai estar na vitrine como uma criança de duas cabeças sendo analisada e escarafunchada cada milímetro de seu corpo e mente. O povinho que assiste e ainda por cima vota nessa babaquice manipulada provou ser preconceituoso, bem como o resto dos brothers, mandando a linda Ariadna para fora no primeiro paredão.

Não quero fazer parte disso, não vou ajudar a engordar as estatísticas.

Queria saber por que continuo olhando uma merda dessas. Alguém poderá me salvar???





terça-feira, 18 de janeiro de 2011

“Únicos são os homens que merecem flores”


“Únicos são os homens que merecem flores”

Quase tive um pirepaque quando a moça da floricultura segurando um buquê de rosas vermelhas me olhou dentro do olho e me disse: GP? Sim respondi. É pra ti. Pensei até em pegadinha, pois eu e minha namorada estávamos beiçuos um com o outro, e quem mais me mandaria flores? Peguei correndo o cartão, antes mesmo de segurar o buquê, não li a frase, fui direto para o final onde havia um nome, o nome que eu rezava para estar ali, me saltou aos olhos, voilà, era dela. Meu coração quase saiu pela boca, não consegui esconder a satisfação, o prazer e o orgulho de segurar um buquê, em 44 anos. Já estive várias vezes do outro lado, dando flores, mas nunca as recebi. Gostaria mesmo de congelar esse momento vivê-lo em slow motion para curtir devagarinho, saboreá-lo como ele merecia. Como estava em frente minha casa, atravessei a rua sem pressa nenhuma, com cara de bobo e sem conseguir fechar a boca.

Então é isso que as mulheres sentem quando recebem flores? É por isso que dizem que é tão bom? E talvez por isso sejam tão caras também.

Eu já dei muitas vezes flores, mas não tinha a mínima idéia do valor, do impacto, dava por dar, não achava a mínima graça.

Quando essa flor vem com uma idéia por trás, no meu caso era de reconciliação, se torna ainda mais relevante. São dois presentes em um.

Mas por que levei 44 anos pra receber flores? Certamente não fui eu que melhorei e me tornei um cara mais legal e merecedor de flores, o motivo, foi sim a minha sorte de encontrar uma mulher com sensibilidade e perspicácia, uma mulher que vai além, muito mais além de onde qualquer outra já fora comigo. Num primeiro momento me senti grande, inchado de orgulho como um sapo empapuçado, mas depois percebi que quem é realmente grande e de uma nobreza de dar inveja a Orleans e Bragaças, é a minha namorada, ela sim merece as flores que a mim dedicou.

E seguida mandei uma mensagem: “Tu sim és única, levei 44 anos pra receber flores”

E ela sem hesitar enviou-me em cima: “Sem problemas, eu levei 37 pra encontrar um homem que as mereça”. Touchê. Mais uma vez mostrando sua grandeza.

“Um pequeno gesto para quem dá
um grande gesto para quem recebe”

Cartola cantava assim:

Queixo-me às rosas
Mas, que bobagem, as rosas não falam
Simplesmente, as rosas exalam
O perfume que roubam de ti

E vocês já deram suas flores hoje???

Tragédia no Rio


Depois da porta arrombada, tramela de ferro. Agora o Estado, prefeituras e o governo federal mostram a cara e se dizem empenhados em amenizar a dor dos flagelados. Ora bolas, não é necessário mais de uma semana para instalar sirenes nas zonas de perigo, os meteorologistas ficariam encarregados de acionar, assim que seus computadores mostrassem chuva em abundância, bem como de avisar a defesa civil para que organizassem a desocupação de forma civilizada e ordeira e a alimentação dessas pessoas durante o tempo em que ficarão fora de suas casas.

Difícil né? Mais difícil é cuidar de milhares de feridos e mais de 800 mortos.

Como em tudo no Brasil, só falta vontade política. Garanto que se o palácio do planalto fosse um Palacio da encosta, o problema já teria sido resolvido há horas.

Vergonha maior é ver vinte mil retardados dando boas vindas ao Ronaldinho, indiferentes à dor alheia. Milhares de pessoas desesperadas procurando seus entes queridos em meio a escombros ou no caminhão frigorífico enquanto a festa rola solta na Gávea.

Os bichos de estimação que agora se encontram órfãos são tratados como inimigos do estado, com a defesa civil expulsando-os do pavilhão onde se encontravam tratados e bem cuidados por Ongs, Agora querem proteger o ser humano de zoonoses mas por que não houve a preocupação com a vida antes da chuva?

O que nos deixa um pouco aliviado com esse país, é que nem tudo esta perdido e se vê muita gente deixando seus afazeres para ajudar de forma incansável essas pessoas e esses animaizinhos. Bonito de ver também a dedicação para salvar uma vida, isso nós ainda temos e não vamos perder tão cedo. Solidariedade. Somos um povo solidário.

Para ajudar:

Viva Rio

Banco do Brasil
Agência: 1769-8
Conta corrente: 411396-9

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Fabio Conrado

Fernando, Eu, Fabio e Cabelo no meu aniver


Fabio...
Fique com Deus e saiba onde estiver que tua alegria de viver te fez ser diferente. Todo mundo sabia que uma festa com o Fabio era uma festa, mas com o Fabio era outra festa.
Durante todos esses anos de convívio nunca te vi de cara amarrada ou cabisbaixo, sempre com aquele abraço apertado e uma vontade interminável e incansável de fazer festa.
Obrigado por todos os momentos que compartilhamos.
Fique com a certeza que por muito tempo falaremos em ti, e que deixará saudades.
Abs apertado